quinta-feira, 29 de abril de 2010

Estudo universitário sobre blogues

Uma das "membras" do fórum da Nora Roberts no qual participo é estudante de 3º ano de Ciências da Comunicação no ISCSP e está a fazer um estudo sobre a influência dos blogues para o seu trabalho final de curso. Pediu a todos lá que colaborassem mas como as respostas ainda são bastantes, não custa nada ajudar a rapariga, e além do mais o inquérito é pequenito.

Deixo então o link e espero que possam ajudá-la.

http://influenciadosblogues.questionpro.com/

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Compras Harlequin Abril

Isto de agora passar quase todos os dias enfiada em casa a tomar conta da minha princesita, complica um bocado a visita mensal ao quiosque. Mas para que serve o pai? Não é só para a fazer! Por isso, este mês foi o maridão que foi ao quiosque comprar os livros. :P

Ficha Técnica:

Título: A rendição de Suzanna (4º vol. Saga Irmãs Calhoun BNR)
Autor: Nora Roberts
Tradutor: N/D
Editora: Harlequin
ISBN:9788467182606
Nº Páginas: 318
Capa maleável
Sinopse:

Encontraria as esmeraldas e abriria o seu coração!

Suzanna Calhoun e as suas irmãs tiveram de pedir ajuda ao ex-polícia Holt Bradford para encontrarem o colar de esmeraldas da sua bisavó. Holt sempre nutrira qualquer coisa especial por Suzanna e agora tinha a oportunidade de proteger a sua vida, e de tentar fazer com que ela se interessasse por ele...


Ficha Técnica:

Título: Um lugar para sonhar
Autor: Robyn Carr
Tradutor: N/D
Editora: Harlequin
ISBN: 9788467182897
Nº Páginas: 318
Capa maleável
Sinopse:

Procura-se parteira para trabalhar em Virgin River, uma vila com seiscentos habitantes. Um lugar diferente, rodeado de bosques de sequóias e de rios de águas cristalinas. Oferece-se residência gratuita.

Quando a recém-viúva Melinda Monroe leu aquele anúncio, decidiu imediatamente que Virgin River era o lugar perfeito para ultrapassar a sua dor e voltar ao seu trabalho de parteira de que tanto gostava.

Contudo, as suas esperanças desvaneceram-se assim que chegou a Virgin River: a casa estava a cair, as estradas eram intransitáveis e o médico da vila não desejava a sua presença. Ao perceber que cometera um erro enorme, decidiu ir-se embora na manhã seguinte.
Todavia, uma recém-nascida, abandonada no consultório do médico, fê-la mudar de ideias... E um ex-marine contribuiu muito para que voltasse a mudar de planos.
Melinda Monroe chegara a Virgin River à procura de uma forma de fugir, no entanto, encontraria um lar.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

1 de Abril - O dia em que a minha vida mudou

Antes de mais, apesar da data deste post ser de 1 de Abril, para quem esteve atento ao blog sabe que o post não foi feito neste dia e muito menos a esta hora. Apenas foi publicado assim pela razão do título do post: o dia e a hora em que a minha vida mudou. Não, não foi uma mentira...

Dia 1 de Abril, um dia igual a alguns outros nos últimos tempos: dia de ir ao hospital fazer o registo (monitorização do ritmo cardíaco do bébe e contrações do útero e também os movimentos do bébe sentidos pela mãe) e ver se estava tudo ok. Tal como no registo anterior, a minha bébe resolveu fazer uma sesta durante o processo e não se mexeu ou quase nada. Nem chupa chupas (que eu tive que fazer um esforço tremendo para comer!), nem abanões de barriga, nada...
Após 40 minutos ali deitada, lá saí para ir à consulta. Ora a médica não gostou nada da conversa e apesar de eu lhe dizer que no caminho até ao hospital ela se tinha mexido, uma vez que já estava com 39 semanas e alguns dias, ela achou que eu devia ficar internada e que iriam provocar o parto. Bom, toca a preparar psicologicamente para algo que ia acontecer dentro de pouco tempo e do qual eu estava na espectativa de quando iria acontecer há alguns dias...
O que senti? Alguma ansiedade, como é óbvio, ou não fosse estar para passar por algo completamente novo para mim. Medo, não. Desespero, também não.
O processo começou então por volta das 13h e picos da tarde, sem almoço, cheia de fome. Deram-me soro e depois disso um líquido para provocar as contrações. Esse líquido demora algum tempo a fazer efeito mas, até para quem não sabia o que eram contrações, depressa descobriu! Inicialmente era algo que se suportava bem, utilizando a respiração que aprendi nas aulas para ajudar a controlar a dor. É óbvio que quanto mais dilatação se tem, maiores são as dores. Mas maiores mesmo foi quando a enfermeira que me observava de tempos a tempos achou que já era hora do saco das águas ser rebentado... Aí sim, foi uma dor horrível e que me fez perder logo 1/3 da barriga! Depois disso é que a coisa começou a apertar de forte e feio! Foi então que por volta dos 4/5 cms de dilatação que mudei para a sala de dilatação onde me foi administrada a (abençoada) epidural e que depois de uns 10/15 minutos aliviou bastante as contrações que já eram bastante fortes. Continuei a senti-las mas agora sem dor. Associado a isso, o facto de eu sentir muito frio e tremer que nem uma vara verde não ajudavam nada o processo...
Quando já estava perto do final, o meu marido pôde juntar-se à "festa" e por volta das 22 horas aí vamos nós fazer uma viagem até aquela sala esbelta: a sala de partos. Lá me mudei para a "mesa do talhante" assim de forma meio atabalhoada e toca a pôr em posição de "frango assado" para a última parte do sofrimento.
Não fui propriamente a pessoa mais participativa que eles lá tiveram mas após algum esforço e me dizerem que a já estavam a ver a cabeça e não podiamos voltar atrás naquela altura que fui buscar forças lá aos confins e às 22h15 consegui "expulsar" o meu bébe que, ainda nem tinha saído completamente e já vinha a chorar.
O que senti? É indescritivel. A única coisa que consigo dizer é que foi um alívio grande, uma vez que já estava bastante cansada e foi uma sensação simultânea de perda e ganho: perda de algo que esteve 9 meses dentro de mim, que fazia parte de mim, para ganhar algo "palpável" que eu já imaginava como seria quando saísse, se vinha bem, saudável. Sim, era tudo isso e era o MEU bébe. Com uma covinha linda no queixo, aquele novo ser tinha sido feito por mim e pelo pai que entretanto já estava com aquele ar de, digamos, pai, a olhar para ela e a pensar algo que depois me disse: "Não sei como conseguimos fazer algo tão perfeito e lindo." Tenho apenas uma coisa a responder: "Não sei, mas concordo plenamente!"
Depois deste momento de "babanço" vamos lá então reparar o que ficou estragado. Nessa altura ainda se estava bem mas foi nos dias seguintes que tive dores e mau estar quase piores do que as contrações do parto: os pontos a cicatrizarem. Não me conseguia sentar excepto se tivesse uma espécie de bóia. Acreditem, doi que se farta! Depois de os tirar, o alívio imediato que senti nem tem descrição...

Claro que nem tudo é um mar de rosas, como já sabiamos que não iria ser e agora, duas semanas depois e após muitos stresses por causa de eu não ter mama para ela mas ter andado a tentar dar-lhe por volta de 1 semana e os resultados serem desastrosos, de algumas tardes de choro quase contínuo sem aparente razão para tal, as doses de leite adaptado adequadas para a idade dela, etc. a minha menina está a aumentar bem de peso e já começa a desenvolver as suas manhas.
Coisas que detesta: estar despida, em especial para tomar banho e ser posta na balança do peso.
Coisas que gosta: LEITE (bebe como se não houvesse amanhã!) e mininhos, em especial, beijos nos pézitos.

Como é ser mãe? Ainda é muito cedo para responder a esta pergunta. Talvez daqui a uns 12 anos eu saiba a resposta... Para já, é um "trabalho em full-time", por turnos e muito esgotante, apesar de muito bem recompensado.
Se mudou a minha vida? Completamente. Mudou a minha tal como muda a de qualquer pessoa que tenha um filho. Sempre disse que o casamento não mudou em nada a minha vida, apenas mudou um papel e mudei a "anilha" de dedo e para quem tem dúvidas porque acha que vai mudar muito, não vai, não nos dias de hoje em que tão depressa se descasa como casa.
Agora um filho não é como um par novo de botas que se compra e quando nos cansamos arrumamos para o lado. É algo que depende completamente de nós ou de alguém que nos substitua. Quem os tem sabe do que falo e quem não tem e vier a ter, irá saber...

O texto já vai longo, deixo-vos só então com uma foto da minha preciosidade: