sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Um Lugar para Amar - Comentário

Tal como já tinha referido aqui, terminei hoje a leitura deste livro onde a personagem principal é o Pregador.

Depois de um dia de trabalho, prestes a fechar o bar, Pregador depara-se com uns últimos clientes não habituais: uma mulher com uma criança pequena ao colo, que obviamente não eram habitantes da vila. Assim que olhou para eles, sentiu-se impelido a ajudá-los, mesmo não os conhecendo de lado algum, porque era mais que óbvio que precisavam de ajuda.
Christopher, um menino doente, cheio de febre e a sua mãe, Paige, terrivelmente assustada mas muito empenhada em proteger o seu filho bastaram para que Pregador lhes oferecesse o seu quarto por cima do bar para que permanecessem o tempo que fosse necessário. Este tempo foi-se alongando e ao mesmo tempo que Paige começava a ganhar confiança e a contar a Pregador do que estava a fugir. Este prontificou-se imediatamente a ajudá-la, pelo tempo que fosse necessário.
O tempo foi passando e Paige, um pouco em jeito de pagamento pela hospitalidade, começou a ajudar Pregador na cozinha do bar, já que Jack agora andava mais ocupado uma vez que Melinda estava bastante grávida e ele não gostava de a deixar muito tempo sozinha...

Além de, obviamente, o casal principal ser Pregador e Paige, também são contadas algumas histórias paralelas como a gravidez de Melinda e o nascimento da criança, o desenvolvimento na relação de Rick e Liz (o casal adolescente que é referido no livro anterior), o reaparecimento de Mick, um ex-marine colega deles que era polícia em Los Angeles, etc.

Mais uma vez, este livro renovou aquele sentimento bom de quando lemos uma saga: ver a continuação da vida das personagens depois do happy ending e é por isso que gosto bastante destes livros. A autora consegue enquandrar tudo de uma forma que todas as personagens nos são apresentadas no primeiro livro e voltam a aparecer sempre nos seguintes, mas com mais enfoco em cada uma daquelas a que o livro é destinado. É por isso que faço questão de ler os seguintes, não sei bem daqui a quanto tempo, se a Harlequin se resolver a editá-los.

Não sei se gostei mais deste que do outro, porque neste havia uma personagem "má" (que me complicam sempre o sistema nervoso) e no outro não. À parte disso, eu diria que este foi um livro foi bastante mais intenso que o outro, diria até que quase merecedor de bolinha vermelha em algumas cenas, não pela parte do sexo mas pela parte da violência e da intensidade dos sentimentos e situações (que esta autora descreve excelentemente).

Classificação: 8 - Muito bom

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