segunda-feira, 19 de julho de 2010

O Recife - Comentário

Após 3 semanas a ser lido, hoje terminei o Recife.

Como não poderia deixar de ser, mais um belo livro ao jeito do que a Nora Roberts já nos habituou.

Desta vez, em O Recife é-nos contada uma história que tem como pano de fundo a exploração marítima, nomeadamente caça de tesouros, por duas famílias: Lassiters e Beaumonts. A história passa-se em 3 épocas temporais: passado, presente e futuro.
No passado ficamos a conhecer os Lassiters: James e Buck são dois mergulhadores experientes em busca de tesouros e especificamente de um: a Maldição de Angelique, um colar de ouro, com um rubi e diamantes que além de grande valor monetário tem também associada uma lenda. Segundo a lenda, quem ficasse com ele apenas pela ganância, seria amaldiçoado para sempre! É durante uma expedição dos Lassiters com Silas VanDick, um homem rico e poderoso que está a financiá-la e a mergulhar com eles, que acontece um acidente com James e onde Matthew, o filho de James, ainda jovem, jura vingança a VanDick e Buck acredita que foi obra da Maldição.
No presente, 9 anos depois, voltamos a encontrar os Lassiters, novamente em busca do amuleto mas novamente voltam a ter companhia, desta vez dos Beaumont: Ray e Marla e a filha Tate, de 20 anos, estudante de arqueologia marinha. Após alguns desentendimentos, passam a trabalhar juntos e enquanto uma grande paixão cresce entre Tate e Matthew, encontram um tesouro que, mais uma vez vai trazer desgraça aos Lassiter, nomeadamente a Buck. Desta vez não por culpa de VanDick mas este, como homem de negócios e sem escrúpulos, tira proveito da situação.
No futuro, e após uma separação de 8 anos, Lassiters e Beaumont que tinham seguido as suas vidas em separado mas sempre mantendo contacto entre alguns membros, voltam a reencontrar-se para uma derradeira expedição em busca do amuleto. Será que desta vez irão conseguir sem acontecer nenhuma desgraça ou Silas VanDick interferir?

Apesar de eu própria ter alguns problemas com a água/mar (grande ironia sendo eu signo aquário...) é um tema do qual eu gosto, talvez por não conseguir satisfazer a minha curiosidade de como é a vida marinha uns bons metros abaixo da superfície. A emoção de uma caça ao tesouro também me entusiasma bastante.
Quando participei no passatempo do clube, este foi o único excerto que li na integra e que me fiquei a roer toda por não ter o livro para continuar. Agora, já o tinha há algum tempo mas queria esquecer-me um bocado do que tinha lido para ler do ínicio novamente.
Portanto, quando o comecei a ler, parti com expectativas um bocado altas e não me desiludi. Se tivesse que descrever este livro numa palavra, certamente escolheria: emocionante. Gostei bastante da história, da relação entre as personagens e a sua evolução ao longo do livro e, não sendo este o meu livro preferido na NR, fica lá muito próximo.

Recomendo a leitura, especialmente a quem aprecie o mar e as descrições do mesmo que são feitas de uma maneira bastante interessante pela NR.

Classificação: 9 - Excelente

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